A Colonoscopia é um exame endoscópico essencial para a saúde do intestino grosso (cólon e reto) e a principal ferramenta para a prevenção do câncer colorretal. Conforme mencionado pelo Dr. Tomazo Franzini, este é um procedimento de alto volume e grande importância na saúde preventiva, recomendado de rotina para pacientes acima de 45 anos. O exame permite não apenas o diagnóstico de lesões, mas, crucialmente, o tratamento e a remoção de pólipos no mesmo ato, sendo um procedimento que salva vidas.
A Colonoscopia é um exame de imagem que permite ao médico especialista visualizar em tempo real o revestimento interno (mucosa) de todo o intestino grosso (cólon) e, frequentemente, a parte final do intestino delgado (íleo terminal). O procedimento utiliza um colonoscópio, um aparelho longo, fino e flexível que possui uma microcâmera de alta definição e uma fonte de luz na extremidade. As imagens captadas são transmitidas para um monitor, permitindo uma análise detalhada da saúde intestinal.
Para garantir o conforto total do paciente, a colonoscopia é realizada sob sedação. O médico realiza uma inspeção minuciosa de toda mucosa do cólon e, se lesões como pólipos forem encontradas, elas podem ser tratadas imediatamente.
O preparo para a colonoscopia é uma etapa fundamental para o sucesso do exame. O intestino precisa estar completamente limpo para que o médico possa visualizar a mucosa. Este preparo envolve:
Dieta: Uma dieta específica é iniciada nos dias anteriores ao exame, evoluindo de alimentos leves (como pão branco, purês e carnes brancas) para uma dieta líquida restrita (água, chás claros, isotônicos, caldos coados e gelatinas de cor clara). Alimentos com fibras, grãos, sementes e corantes escuros (vermelhos ou roxos) são proibidos.
Laxativos: O paciente deverá tomar soluções laxativas prescritas pelo médico, que provocarão a evacuação e a limpeza completa do cólon.
Jejum: Um período de jejum total (incluindo líquidos) é necessário por algumas horas antes do exame.
A recuperação da colonoscopia é geralmente rápida. O paciente acorda na sala de recuperação e pode sentir cólicas leves ou inchaço abdominal, que passam rapidamente. Devido à sedação, é obrigatória a presença de um acompanhante adulto para a alta hospitalar. O paciente não poderá dirigir, operar máquinas ou tomar decisões importantes no restante do dia. A alimentação é retomada com uma dieta leve, e as atividades normais são geralmente liberadas no dia seguinte.
A colonoscopia é um exame vital que pode começar como diagnóstico e se tornar terapêutico no mesmo procedimento. As indicações dividem-se em rastreamento preventivo, investigação de sintomas e remoção terapêutica de lesões.
A principal indicação da colonoscopia é o rastreamento (prevenção) do câncer colorretal. Este exame é a ferramenta mais eficaz para detectar e remover pólipos, que são lesões benignas que, com o tempo, podem crescer e se transformar em câncer. A recomendação atual é que a população geral, mesmo sem histórico familiar, inicie o rastreamento aos 45 anos. O intervalo entre os exames de acompanhamento depende dos achados da colonoscopia anterior (como presença e tipo de pólipos) e do histórico familiar.
A colonoscopia diagnóstica também é fundamental na investigação de sinais e sintomas gastrointestinais. Ela é indicada para descobrir a causa de sangramento nas fezes ou pelo reto, dor abdominal sem causa definida, anemia por deficiência de ferro, ou alterações do hábito intestinal, como diarreia crônica ou constipação de início recente. O exame também é crucial para o diagnóstico e monitoramento de Doenças Inflamatórias Intestinais, como a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa.
O grande diferencial do exame é a capacidade de tratamento no mesmo ato. Quando um pólipo é identificado, o Dr. Tomazo pode realizar uma polipectomia, que é a remoção do pólipo. O material é então enviado para biópsia. Para lesões maiores, planas ou complexas, o Dr. Tomazo realiza a mucosectomia (EMR), uma técnica endoscópica avançada para a remoção de lesões aderidas às camadas superficiais do intestino (mucosa e submucosa).
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O preparo da colonoscopia exige uma dieta líquida clara. Você deve ingerir líquidos, caldos e gelatinas de cores claras (como limão, abacaxi ou maracujá).
Líquidos de cor vermelha ou roxa são proibidos porque podem alterar a coloração da mucosa intestinal ou ser confundidos com sangue durante o exame, prejudicando a visualização e o diagnóstico.
Sim, pode ser normal. Durante a colonoscopia, o médico insufla ar no intestino para permitir uma visualização clara da mucosa.
Após o procedimento, esse ar precisa ser expelido, o que pode causar cólicas leves, inchaço ou desconforto abdominal, sintomas que costumam desaparecer em poucas horas.
Qualquer pólipo removido durante a colonoscopia (um procedimento chamado polipectomia) não é simplesmente descartado. Ele é cuidadosamente coletado e enviado para um laboratório para análise (biópsia). Essa análise patológica é o que determina o tipo do pólipo e se ele tem potencial maligno.
Não. A colonoscopia é realizada sob sedação. Embora o paciente acorde rapidamente após o exame, a medicação utilizada pode reduzir os reflexos, a coordenação motora e o nível de atenção. Por segurança, é proibido dirigir, operar máquinas ou realizar atividades que exijam concentração no restante do dia. A alta só é liberada na presença de um acompanhante adulto responsável.
Sim, embora a maioria das contraindicações seja considerada “relativa”. Isso significa que o médico especialista irá avaliar os potenciais riscos do exame em comparação com os benefícios esperados. Situações de saúde recentes, como gestação, infarto recente do miocárdio, embolia pulmonar recente ou aneurisma da aorta, exigem uma avaliação cuidadosa antes da realização do procedimento.
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