A Endoscopia Digestiva Alta (EDA), também conhecida por seu nome técnico Esofagogastroduodenoscopia, é um dos exames mais comuns e importantes da gastroenterologia. É um procedimento minimamente invasivo que permite ao médico especialista avaliar o trato gastrointestinal superior, que inclui o esôfago, o estômago e o duodeno (a primeira parte do intestino delgado). O exame é fundamental tanto para o diagnóstico preciso de sintomas comuns quanto para a realização de tratamentos no mesmo ato.
A Endoscopia Digestiva Alta é um exame de imagem que permite a visualização direta, em tempo real e em alta definição, da mucosa (a camada de revestimento interno) do esôfago, estômago e duodeno. O procedimento utiliza um endoscópio, que é um tubo fino e flexível, equipado com uma microcâmera e uma fonte de luz na ponta. As imagens são transmitidas para um monitor, permitindo ao médico identificar inflamações, úlceras, pólipos, tumores e outras anormalidades.
O exame de EDA é um procedimento rápido, durando em média de 5 a 20 minutos. Para garantir o conforto e a tranquilidade do paciente, ele é realizado sob sedação.
O preparo para a endoscopia é focado em garantir boa visualização do estômago e em evitar o risco de broncoaspiração durante o exame. Para isso, é necessário um jejum absoluto de 8 horas. É recomendado ter uma dieta leve na véspera, evitando alimentos gordurosos ou de difícil digestão. Pacientes que usam medicamentos, especialmente anticoagulantes ou para diabetes, devem informar o médico, pois pode ser necessário suspendê-los.
A recuperação da endoscopia é simples. Após o exame, o paciente é levado a uma sala de recuperação até despertar da sedação. Devido aos efeitos da medicação, é obrigatória a presença de um acompanhante adulto para a alta hospitalar. O paciente não poderá dirigir, operar máquinas, realizar atividades físicas ou tomar decisões importantes no restante do dia. A dieta é retomada com líquidos e alimentos leves.
A Endoscopia Digestiva Alta (EDA) é um procedimento essencial que combina diagnóstico e tratamento em um único ato. Utilizando um aparelho fino e flexível com uma câmera, o exame permite a visualização direta do esôfago, estômago e duodeno. Indo além da simples investigação de sintomas, a EDA é uma ferramenta terapêutica crucial, usada para realizar biópsias, promover o controle de sangramentos e remover lesões como pólipos.
A endoscopia é fundamental na investigação de sintomas que exigem avaliação detalhada. É o exame de escolha para pacientes com anemia por deficiência de ferro sem causa aparente, suspeita de sangramento digestivo (vômitos com sangue ou fezes escuras e “pastosas”, chamadas de melena), perda de peso inexplicada ou sensação de saciedade precoce.
O exame também é indicado para o rastreamento de pacientes com histórico familiar de câncer gástrico ou em portadores de cirrose hepática, com o objetivo de avaliar a presença de varizes esofágicas.
A endoscopia é fundamental na investigação de sinais de alarme. É o exame de escolha para pacientes com anemia por deficiência de ferro sem causa aparente, suspeita de sangramento digestivo (vômito com sangue ou fezes escuras e “pastosas”, chamadas de melena), perda de peso inexplicada ou saciedade precoce. O exame também é usado para rastreamento em pacientes com histórico familiar de câncer gástrico ou condições como cirrose hepática (para procurar varizes no esôfago).
O grande diferencial da endoscopia é a capacidade de intervir imediatamente. Durante o exame, o médico pode realizar biópsias — a coleta de pequenos fragmentos de tecido para análise laboratorial. As biópsias são indolores e essenciais para diagnosticar a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, a doença celíaca, ou para confirmar o diagnóstico de inflamações (gastrite, esofagite) e tumores. Além das biópsias, a endoscopia terapêutica permite a remoção de pólipos e o tratamento de hemorragias digestivas ativas (como sangramento de úlceras), dentre outras.
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Não. O procedimento é feito para ser o mais confortável possível. Você receberá uma sedação, que fará com que você durma durante todo o exame, que dura em média de 5 a 20 minutos.
A suspensão de anticoagulantes ou antiagregantes é uma medida de segurança essencial que deve ser orientada pelo seu médico. Isso é necessário porque durante a endoscopia o médico pode precisar realizar procedimentos terapêuticos, como a coleta de biópsias ou a remoção de pólipos. Estar sem o efeito desses medicamentos reduz significativamente o risco de sangramento.
O jejum absoluto é a parte mais importante do preparo, pois o estômago precisa estar completamente vazio para uma visualização segura e completa. Se o exame for realizado em condições insatisfatórias — ou seja, se ainda houver alimentos no estômago —, a visualização da mucosa fica prejudicada. Nesses casos, o médico emitirá um laudo parcial e é muito provável que o paciente precise reagendar o exame.
Além disso, a presença de alimentos no estômago aumenta significativamente o risco de broncoaspiração (entrada de conteúdo gástrico nas vias respiratórias durante a sedação), uma complicação grave que pode comprometer a segurança do procedimento.
Durante todo o procedimento sob sedação, sua frequência cardíaca e seus níveis de oxigenação do sangue são monitorados de perto. O aparelho que mede a oxigenação (oxímetro) é colocado no dedo, e o esmalte (especialmente os de cores escuras) pode interferir na leitura correta do sensor. A maquiagem também pode atrapalhar a avaliação clínica da sua pele e lábios pela equipe de anestesia.
Não. A sedação utilizada, embora de curta duração, afeta seus reflexos, equilíbrio e capacidade de concentração. Por segurança, você não deve dirigir no dia do exame, após o mesmo. Também é recomendável tirar o restante do dia de folga para descansar, evitando atividades físicas, operar máquinas ou tomar decisões importantes.
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